terça-feira, 26 de março de 2013

Contaminação do lote do suco Ades

             A Superintendência Estadual de Vigilância Sanitária divulgou nesta sexta-feira (22) o laudo sobre a contaminação de uma das linhas de produção do suco Ades na fábrica Unilever em Pouso Alegre (MG) por produto de limpeza. De acordo com o órgão, foram envasadas 96 unidades somente com hidróxido de sódio a 2,5% e água, e não o suco de soja. A substância é utilizada para limpeza da linha de produção.
             A falha foi detectada no processo de envase do Alimento de Soja sabor Maçã – marca AdeS – Lote AGB 25 envasado no equipamento TBA3G  no dia 25 de fevereiro de 2013 com validade até 22 de dezembro de 2013. O estoque do tanque que alimentava a linha de envase estava reduzido, o que caracterizaria final de processo e que a linha estaria pronta para o processo automático de limpeza. No entanto, o equipamento foi acionado novamente para o processo de envase. Dessa forma, houve o envase da substância no lugar do suco.
            A empresa não percebeu o desvio e o produto, embalagem de 1,5 litros do suco de maçã da Ades, foi distribuído ao mercado. Segundo assessoria de imprensa da Unilever, houve falha humana e dos equipamentos da linha de produção. A máquina acionou o sistema de limpeza com o estoque reduzido, e um funcionário teria iniciado o sistema para envase novamente.
            Técnicos da Unilever se reuniram em audiência nesta terça (19), em Brasília, com a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e já haviam admitido falhas operacionais e humana.
             “Todas essas medidas informadas pela empresa não eximem as responsabilidades dela e de seus representantes legais. Ela tem responsabilidades previstas tanto no Código de Defesa do Consumidor, como na Norma de Vigilância Sanitária”, afirmou Amaury Oliva, diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça.
             Segundo assessoria de imprensa da Anvisa, o laudo da Vigilância Sanitária Estadual ainda será analisado pelos técnicos da instituição, para que sejam definidas as penalidades. A assessoria disse ainda que, em relação aos consumidores, corre um processo pela Secretaria Nacional do Consumidor. A multa da secretaria pode chegar a R$ 6,2 milhões. A empresa também pode ser multada pela Anvisa em até R$ 1,5 milhão.
             A Vigilância Sanitária determinou ainda que a linha de produção ficará paralisada até que seja comprovado o cumprimento das seguintes determinações:
- Revisão completa de todos os equipamentos, sensores, software do processo AdeS;
- Alteração do Plano Amostral – aumento do número de amostras coletadas durante o processo de envase;
- Alteração do Período de Retenção dos produtos acabados antes da liberação ao mercado;
- Revisão e implementação de procedimento de liberação da produção após o sistema de higienização – CIP – realizado pelos operadores, coordenadores com registro formalizado e assinado;
- Introdução de dossiê diário de liberação de qualidade – liberação formal com assinatura dos gerentes.

14 consumidores relataram problemas
             Segundo a Unilever, até a manhã da sexta-feira (15), 14 consumidores tinham entrado em contato com a empresa para relatar problemas com o produto. "Dos 14 atendimentos já realizados pelo SAC, 12 já receberam atenção médica adequada e estão sendo acompanhados, e dois não aceitaram", informou a Unilever.
             Segundo a empresa, os clientes atendidos relataram queimaduras na mucosa, enjoo e náusea. Ainda segundo a Unilever, todos já receberam atendimento médico, sem necessidade de internação.

Fonte:
http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2013/03/embalagens-ades-foram-envasadas-com-agua-e-soda-caustica-diz-laudo.html

quinta-feira, 21 de março de 2013

As 5 maiores fabricantes de bebidas alcoólicas do mundo

Enquanto outros setores da economia ainda sentem as dores de cabeça da ressaca pós-crise, os fabricantes de bebidas alcoólicas celebram. O crescimento no volume de vendas e na participação de mercado das principais companhias mostra que a recessão não tem prejudicado os hábitos de consumidores de vinhos, cervejas e destilados em todo o mundo. Brindemos com moderação os cinco maiores fabricantes de bebidas alcoólicas do globo (em valores de mercado): 5. Pernod-Ricard (França) O menu de bebidas do Grupo Pernod-Ricard reúne líderes de mercado e marcas famosas, principalmente após as aquisições recentes da Allied Domecq e Vin & Sprits. São nomes como os uísques Ballantine’s e Chivas Regal, a vodka Absolut e o rum Montilla. Com o valor de mercado em US$ 22 bilhões, além da margem de lucro de 14% em 2009, a fabricante de bebidas francesa tem o que comemorar. 4. Heineken (Holanda) O grupo holandês Heineken não é dono apenas das garrafas verdes da cerveja homônima. Desde a aquisição da Femsa no início deste ano, a companhia responde também por marcas como a Kaiser, Sol, Bavaria e Xingu no Brasil. O valor da Heineken no mercado atingiu US$ 25 bilhões nesse ano. Já a margem de lucro, em 2009, foi de 7%. 3. Diageo (Reino Unido) São 568 mililitros de cerveja escura, forte e encorpada, tão símbolo da Irlanda quanto os próprios pubs onde é servida: a Guinness, sempre em imperial pint. O lucro da terceira maior fabricante de bebidas alcoólicas do mundo, a Diageo, não vem só da tradicional marca conterrânea, mas também – e principalmente – das destiladas Johnny Walker, Smirnoff, Baileys e José Cuervo. Juntas, elas são responsáveis pelo valor de mercado da empresa em US$ 42 bilhões, com margem de lucro registrada em 2009 de 16%. 2. Companhia de Bebidas das Américas – AmBev (Brasil) O atual braço da AB Inbev para as operações na América do Sul surgiu da fusão da Brahma e Antarctica em 1999. A gigante de bebidas, que engloba também cervejas como Skol, Original, Bohemia e marcas de refrigerante, chegou a anunciar nesta quinta um aumento no lucro de 3,9% no primeiro trimestre de 2010, em relação ao mesmo período do ano passado. De qualquer forma, ela já seria a mais lucrativa dessa lista com 26% de margem de lucro registrado em 2009. A AmBev é ainda a segunda maior cervejaria do mundo em valor de mercado: US$ 57 bilhões. 1. Anheuser-Busch Inbev (Bélgica) A maior cervejaria do mundo, além de contar com a AmBev no mercado brasileiro, tem no catálogo – de mais de 200 marcas – líderes de vendas como Budweiser, Bud Light, Stella Artois, Quilmes e Beck’s. Não à toa, a AB Inbev possui US$ 81 bilhões de valor no mercado de cervejas e registrou margem de lucro de 13% em 2009.

terça-feira, 5 de março de 2013

HACCP


Sistema de Segurança Alimentar - HACCP
A sigla HACCP significa Hazard Analysis and Critical Control Points - Análise dos Perigos e Pontos Críticos de Controlo.
Este sistema nasceu na década de 50 nos EUA, no âmbito do Programa Espacial da NASA e é actualmente reconhecido a nível mundial como o mais eficaz sistema de segurança alimentar existente.
Tem como objectivo garantir a segurança dos alimentos em todas as etapas da cadeia alimentar, através da identificação dos perigos e da probabilidade da sua ocorrência, associados ao seu manuseamento e processamento. Ao analisarem-se os perigos, são identificados pontos críticos de controlo no processo ou receita.
Após a Gerência tomar consciência dos potenciais perigos, tornam-se perceptíveis quais as medidas de controlo a adoptar, o que deve ser monitorizado, e dentro de que limites, bem como quais as medidas correctivas a implementar quando as medidas de controlo não forem eficazes.
O HACCP é um sistema de Controlo de Etapas, de Identificação de Perigos, de Prevenção e de Segurança Alimentar, baseado em 7 princípios determinantes:
OS 7 PRINCIPIOS
1
Análise de perigos
 
2
Identificação dos Pontos Críticos de Controlo (PCC)
 
3
Especificações dos critérios – Estabelecimento de Limites Críticos
 
4
Estabelecimento de Procedimentos de Monitorização
 
5
Estabelecimento de Medidas/Acções Correctivas
 
6
Documentação; Estabelecimento de sistemas de registo e arquivo
 
7
Verificação/ Revisão
Uma vez implementado o sistema HACCP, todos os perigos estão sob controlo prevenindo, desta forma, possíveis problemas de segurança alimentar no seio do sector alimentar.
Vantagens da Implementação do Sistema HACCP
A implementação do sistema HACCP, permite às empresas:
Controlar os géneros alimentícios em todas as etapas da cadeia alimentar;
  • Proteger a saúde humana;
  • Aumentar a confiança dos clientes;
  • Melhorar a qualidade higiénica dos alimentos;
  • Diminuir a probabilidade de ocorrência de falhas;
  • Definir estratégias de prevenção, contra perigos que possam ocorrer em pontos específicos da cadeia alimentar;
  • Reduzir o risco de colocação do mercado de produtos nocivos para a saúde pública;
  • Garantir o cumprimento da legislação alimentar;
  • Fácil integração com outros sistemas de gestão;
  • Reduzir os custos da não qualidade;
  • Reduzir o risco de perda de imagem.
http://www.previa.pt/higiene_alimentar.htm